quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016



Ah! Se fossemos todos assim.

Os desmandos, a falta de ética, o compromisso dos homens públicos e mulheres públicas voltados para esferas próprias e privadas, tornaram nossas vidas um verdadeiro suplício, algo que outrora não imaginávamos.

Os cargos públicos preenchidos não por competência técnica, mas sim por conchavos políticos, muitas vezes decorrente da estrutura política vigente no país, onde para governar é preciso fazer acordos espúrios. Vide os casos do PSDB se alinhando com o DEM, e o PT com o PP.

As decisões econômicas mal orientadas ou tomadas em benefício de poucos. Pautadas não por interesses nacionais, mas por arbítrio. Uma das consequências: em 2015 o Itaú Unibanco teve um lucro de R$ 23,5 bilhões, 15,4% maior que em 2014. E o Bradesco com lucro de R$ 17,19 bilhões, 14% maior que 2014.

 Um sem-número de casos... E aqui vai mais um:
Os parlamentares brasileiros são os mais caros do mundo. Um estudo da Organização Transparência Brasil concluiu que 1 minuto trabalhado aqui custa a nós contribuintes R$ 11.545,00. Por ano cada senador não sai por menos de 33 milhões de reais e o custo anual de um deputado é de 6 milhões e seiscentos mil reais.

Os valores apresentados acima causam mais espanto quando comparados a vários países ricos. A média dos custos anuais de “nossos” deputados e senadores é de 10 milhões e duzentos mil reais por parlamentar. Na Itália, três milhões e novecentos mil reais. Na França, dois milhões e oitocentos mil reais. Na Espanha, oitocentos e cinquenta mil reais. E na vizinha Argentina, por mais incrível que pareça, o custo anual de cada parlamentar é de um milhão e trezentos mil reais.

O pior é que esses elevados custos se repetem nas Assembleias Legislativas. Em Brasília cada um dos 24 deputados distritais custa por ano quase dez milhões de reais.

E se repete também nas Câmaras de Vereadores: no Rio de Janeiro e em São Paulo, cada vereador custa pelo menos cinco milhões de reais anualmente.    

Com tudo isso, ainda o governo quer reeditar a CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira para cobrir custos. E a Receita Federal quer entrar em nossas contas bancárias para cobrar mais impostos e assim aumentar a renda do governo.

Tudo isso com o objetivo de cobrir o rombo dos cofres públicos, de cuja responsabilidade é do próprio governo.

Por que não é factível reduzir os custos elevadíssimos dos cargos públicos? Por que não “enxugar” a máquina do Estado?  


Haja coração e cérebro!!!

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