Ah!
Se fossemos todos assim.
Os
desmandos, a falta de ética, o compromisso dos homens públicos e mulheres
públicas voltados para esferas próprias e privadas, tornaram nossas vidas um
verdadeiro suplício, algo que outrora não imaginávamos.
Os
cargos públicos preenchidos não por competência técnica, mas sim por conchavos
políticos, muitas vezes decorrente da estrutura política vigente no país, onde
para governar é preciso fazer acordos espúrios. Vide os casos do PSDB se
alinhando com o DEM, e o PT com o PP.
As
decisões econômicas mal orientadas ou tomadas em benefício de poucos. Pautadas
não por interesses nacionais, mas por arbítrio. Uma das consequências: em 2015
o Itaú Unibanco teve um lucro de R$ 23,5 bilhões, 15,4% maior que em 2014. E o
Bradesco com lucro de R$ 17,19 bilhões, 14% maior que 2014.
Um sem-número de casos... E aqui vai mais um:
Os
parlamentares brasileiros são os mais caros do mundo. Um estudo da Organização
Transparência Brasil concluiu que 1 minuto trabalhado aqui custa a nós
contribuintes R$ 11.545,00. Por ano cada senador não sai por menos de 33
milhões de reais e o custo anual de um deputado é de 6 milhões e seiscentos mil
reais.
Os
valores apresentados acima causam mais espanto quando comparados a vários
países ricos. A média dos custos anuais de “nossos” deputados e senadores é de
10 milhões e duzentos mil reais por parlamentar. Na Itália, três milhões e
novecentos mil reais. Na França, dois milhões e oitocentos mil reais. Na
Espanha, oitocentos e cinquenta mil reais. E na vizinha Argentina, por mais
incrível que pareça, o custo anual de cada parlamentar é de um milhão e
trezentos mil reais.
O
pior é que esses elevados custos se repetem nas Assembleias Legislativas. Em
Brasília cada um dos 24 deputados distritais custa por ano quase dez milhões de
reais.
E
se repete também nas Câmaras de Vereadores: no Rio de Janeiro e em São Paulo,
cada vereador custa pelo menos cinco milhões de reais anualmente.
Com
tudo isso, ainda o governo quer reeditar a CPMF - Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira para
cobrir custos. E a Receita Federal quer entrar em nossas contas bancárias para
cobrar mais impostos e assim aumentar a renda do governo.
Tudo
isso com o objetivo de cobrir o rombo dos cofres públicos, de cuja
responsabilidade é do próprio governo.
Por
que não é factível reduzir os custos elevadíssimos dos cargos públicos? Por que
não “enxugar” a máquina do Estado?
Haja
coração e cérebro!!!
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